Cultura e indústrias criativas: estratégias de inovação

11/09 | 16h30-17h30 | Auditório B2 (3.º andar da Torre B)

Campus da Av. de Berna da NOVA FCSH

O setor cultural e criativo é um dos que mais geram valor económico e social. Aliás, o contributo para o PIB da União Europeia, na pré-pandemia, era maior do que o proveniente das indústrias farmacêutica, automóvel ou alta tecnologia. Empregava cerca de 8 milhões de pessoas (sem contar com as funções indiretas). Por outro lado, a inovação e a criatividade são pilares de quase todos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030.

No entanto, a perceção coletiva parece não reconhecer este papel da cultura e a inovação é, por vezes, associada a uma perspetiva determinista economicista ou, paradoxalmente, castradora. Nesta mesa-redonda serão discutidas estratégias de inovação na cultura e na comunicação de cultura, provenientes das próprias experiências dos participantes.

Participantes

Susana Prudêncio

Susana Prudêncio iniciou a sua atividade profissional em 1993 na National Gallery of Art, Washington. De regresso a Portugal, integrou o Instituto Português de Museus, onde desenvolveu projetos de mecenato, divulgação e gestão de lojas. Criou o conceito Loja de Museus no Palácio Foz e no Aeroporto de Lisboa, e foi pela sua mão que nasceu a Loja de Serralves, enquanto trabalhava na Fundação de Serralves. Em 2006 passou a integrar os quadros da Fundação Calouste Gulbenkian, desenvolvendo diversos projetos ligados à imagem e à marca, sendo atualmente Diretora Adjunta do Serviço de Marketing e Sistemas de Informação, responsável pelas áreas de marketing, parcerias e mecenatos. É uma das fundadoras da plataforma cívica e sem fins lucrativos P’LA ARTE, que tem como missão estreitar as relações entre a cultura e a economia.

Paulo Pires

Paulo Pires é gestor cultural na CCDR Lisboa e Vale do Tejo, I.P Durante mais de 15 anos, desempenhou funções de programação cultural e direcção artística na administração local, com ênfase para o trabalho estratégico e colaborativo desenvolvido nas autarquias de Loulé e Coimbra. Foi ainda adjunto da ex-Ministra da Cultura, assessor do Director-Geral das Artes, director do Departamento de Cultura e Turismo da Câmara Municipal de Coimbra, e assessor cultural da Presidência da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo/Ministério da Coesão Territorial. Colabora regularmente nos media.

Ricardo Dias Felner

Ricardo Dias Felner é jornalista e crítico gastronómico. Começou a trabalhar como jornalista em 1998, no jornal Público, passou pela revista Sábado e foi director adjunto e director das revistas Time Out Lisboa e Time Out Porto, nas quais foi o responsável directo pelas secções de Comer e Beber e pela secção de crítica de restaurantes. Actualmente, colabora com o jornal Expresso, SIC, Time Out e Deco Proteste, investigando e escrevendo sobre temas ligados à gastronomia. É autor do programa O Homem que Comia Tudo, transmitido na SIC, do livro (Quetzal) e do podcast com o mesmo nome (jornal Expresso). Está atualmente a trabalhar na sua tese de doutoramento, no âmbito das Ciências da Comunicação, com um projecto sobre a forma como a gastronomia portuguesa é comunicada nos média de massas e nos média sociais, a nível internacional.

Moderação

Dora Santos-Silva

Dora Santos-Silva é Professora Associada na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa e investigadora do ICNOVA – Instituto de Comunicação da NOVA, de que é vice-coordenadora. Coordena o mestrado em Jornalismo, a pós-graduação em Comunicação de Cultura e Indústrias Criativas e o Obi.media – Observatório de Inovação nos Media. Fora da academia, tem experiência como guionista, jornalista, copywriter e coordenadora de conteúdos, especialmente na área da cultura. As suas linhas de investigação relacionam-se com inovação nos media e no restante setor cultural e criativo – em particular a inovação social, editorial e sustentável -, o storytelling digital e cultural.

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